Aqui há umas semanas atrás, enviei um post sobre Software Factories em que referi o livro do Jack Greenfield e Keith Short.

Comecei ontem a ler este livro, e pelas primeiras 50 páginas, estou a achar ser um dos melhores livros de tecnologia que li nos últimos tempos. Lembra-me os livros de Engenharia de Software, e além de se iniciar com uma explicação geral sobre o que é uma Software Factory (cada vez acho que Software Workbench é uma expressão melhor), perde algum tempo a explicar em que que falhou o que paradigma actual, assente no desenvolvimento Object Oriented

A argumentação está em volta da constatação de que o desenvolvimento de software, hoje, é no fundamental igual ao que era há 30 ou 40 anos atrás. Continua a ser feito “manualmente”, por trabalhadores (craftsman) altamente especializados, com muitos projectos a serem mal sucedidos ou excederem os custos, etc. Coisas que a outras áreas de organizações não seriam admitidas, em termos de custos e resultados obtidos, são frequentes nas TI’s.

A partir daqui, os autores propõem/especulam estarmos prestes a ter um “paradigm shift”, uma alteração de modelo em que se vão aplicar técnicas da Industrialização à produção de software, no sentido de aumentar aspectos como a produtividade e previsibilidade. E por onde começar? por onde o Object Oriented falhou.

Um reparo que os autores fazem é que aquilo que advogam não é que nos tornemos “empregados fabris”, mas antes que deixemos de ter de nos preocupar com as “menial tasks” que tantas vezes nos roubam horas, passando a ter à nossa disposição ferramentas e ambientes (aliás, e directamente do título do livro: “Patterns, Models, Frameworks and Tools“) que permitam o salto pretendido.

Ainda vou no início, mas recomendo vivamente.

jota

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